Decifrando mistérios, entendendo sabores e desvendando garrafas.

Você está navegando por uma loja virtual de vinhos ou pelo site da ilTannini. Centenas de rótulos desfilam na tela, cada um com um nome exótico, uma ilustração charmosa ou um brasão tradicional. E então bate a dúvida:
“Será que esse vinho é encorpado? Passou por barrica? Vai combinar com o jantar?”

Calma. O rótulo é mais do que uma vitrine bonita — ele guarda dicas valiosas sobre o estilo de produção do vinho, mesmo quando parece falar em código. Vamos aprender a decifrar?


🍇 Varietal ou blend?

Comece pelas uvas. Se o rótulo diz apenas uma uva (como “Cabernet Sauvignon”), é um varietal. Isso indica foco na expressão daquela casta, com mais previsibilidade no perfil.

Se menciona várias uvas (como “Cabernet, Merlot e Syrah”), é um blend — e pode ser mais complexo ou equilibrado, dependendo da proposta do produtor.

👉 Na ilTannini, você encontra as duas opções: dos varietais clássicos aos cortes ousados e modernos.


🪵 Barrica? Sim ou não?

Nem sempre o rótulo diz “passou por barrica”, mas há pistas:

  • Palavras como Reserva, Gran Reserva, Oak Aged ou Barrel Fermented geralmente indicam contato com madeira.

  • Termos como Roble (Espanha) ou Riserva (Itália) também sugerem uso de barricas.

  • Se você vê Vanilla, Toasted Oak ou Spices nas descrições sensoriais, é sinal de carvalho presente.

🔍 Dica: a linha Miolo Reserva, disponível na ilTannini, traz ótimos exemplos de vinhos com passagem por barrica, com equilíbrio e elegância.


💧 Leve, médio ou encorpado?

Essa parte exige um pouquinho de prática, mas o rótulo pode ajudar:

  • Vinhos com uvas como Pinot Noir, Gamay ou Trebbiano tendem a ser mais leves.

  • Uvas como Merlot, Tempranillo ou Sangiovese resultam em vinhos médios.

  • Já os potentes Malbec, Syrah, Cabernet Sauvignon ou Tannat sinalizam encorpamento.

📦 Palavras como “bold”, “rich”, “intense” ou “full-bodied” são boas pistas para vinhos mais pesados.

🎯 Quer testar na prática? Compare o Tara Atacama Pinot Noir (leve e mineral) com o Miolo Reserva Tannat (estruturado e potente), ambos disponíveis na loja.


🧪 Vinhos modernos ou tradicionais?

  • Vinhos que se dizem “naturais”, “sem filtração”, “sem sulfitos” costumam ser de produção mais artesanal e podem ser mais turvos ou selvagens no paladar.

  • Rótulos que destacam “controle de temperatura”, “leveduras selecionadas” ou “vinificação de precisão” indicam uma pegada tecnológica e limpa.

🔁 Dica esperta: o contra-rótulo (aquele texto no verso da garrafa) costuma dar as informações mais ricas. É onde os produtores contam seus segredos, processos e intenções.


🧭 E quando o rótulo não diz nada?

Aí vale confiar no trio de ouro:

  1. País de origem – França, Itália e Portugal tendem a ser mais tradicionais; Chile, Argentina, EUA e Austrália, mais modernos e frutados.

  2. Produtor/vinícola – Com o tempo, você vai reconhecer os estilos de cada casa.

  3. Preço e posicionamento – Vinhos mais caros costumam ter produção mais elaborada, com técnicas como barrica, seleção manual, colheita tardia etc.


🍷 Harmonize com a informação

Agora que você já sabe como o rótulo pode indicar o estilo de produção, que tal testar na prática? Escolha dois vinhos com propostas diferentes — um leve e jovem, outro barricado e encorpado — e compare em casa.

Com o tempo, ler o rótulo vai ser como ouvir o vinho sussurrar o que te espera na taça.

🍷 Explore nossa curadoria completa na ilTannini e descubra vinhos que falam com você — desde o primeiro olhar até a última taça.